sexta-feira, dezembro 02, 2005

Fenando Pessoa: poeta dos poetas, discípulo de um mestre


Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, no Largo de São Carlos, a 13 de Junho de 1888, filho de Joaquim de Seabra Pessoa (crítico musical do “Diário de Notícias”) e de Maria Madalena Pinheiro Nogueira.

Em 1893, perdeu o pai, vendo-se a viúva obrigada a leiloar os bens. Em 1894, a mãe conheceu o comandante João Miguel Rosa, cônsul interino de Portugal em Durban, com o qual casaria, por procuração, a 30 de Dezembro de 1895, partindo então para a África do Sul, onde receberia a sua formação básica, no seio de uma envolvente cultural inglesa.
Aí viveria Fernando Pessoa cerca de 10 anos, até 1905, ano em que regressou a Portugal.
Começou por estudar no convento de West Street, a que se seguiu o Liceu de Durban.
Em 1901, realizou com distinção o seu primeiro exame, o Cape School Higher Certificate Examination.

Entre 1901 e 1902, passou férias em Portugal, residindo em Lisboa, Tavira (com a família paterna) e na ilha Terceira (com a família materna).
Em 1903, obteria, com o ensaio de inglês que apresentara para concorrer à Universidade do Cabo, o “Queen Victoria Memorial Prize”.

Aos 15 anos, lia já Dickens, Shakespeare, Voltaire, Molière, Tolstoi.
Aos 17 anos, deixa a mãe, o padrasto e os seus cinco meios-irmãos, regressando a Portugal, para se matricular no Curso Superior de Letras – que apenas frequentaria por um breve período, entre 1906 e 1907 –, passando a viver na casa de uma tia, em Lisboa. Mais tarde, foi viver com a avó paterna, a que se seguiram diversas casas e quartos alugados.
Em 1908, para ganhar a vida, dedicava-se à tradução de correspondência estrangeira para várias casas comerciais.
[1856]

2 comentários:

Ndongle Akudeta disse...
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Ndongle Akudeta disse...

Nunca admirei a um poeta inferior, com tamanho comparável a um mundano qualquer. deparei logo,na meditação de um mestre, a lição crucial para um discipúlo que carrega no caminho das trevas a cruz da imensidão. O calvário do firmamento, a procissão as nuvens.O álibi da noite a reclamar a independência das estrelas desanuviando as apatia da escuridão - mestre do destempo. minhas devoções. Ajoelho-me rente ao nascente. Nasce um verso já cantado antes da madrugada...no âmago do sol.