Há macacos velhos disfarçados em kankurang
Empoleirados no pé-de-mango-fernandinho
Na casa que viu a enterrar o meu bico de concha
Vi finados fazendo de fanados prostrados
Na batente da porta e na esteira onde eu me repouso
Estas movimentações precipitadas nas ruas da cidade
Não sei se alguém tombou no palácio de epidemia de dengue
E eu sinto-me isolado na morgue apaixonado por uma morta
Suicida-se diariamente por falácia da vida e cheiramos a sangue
(14.04.03)
sábado, novembro 19, 2005
PESTICIDA
Publicada por Ndongle Akudeta à(s) sábado, novembro 19, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário