segunda-feira, dezembro 10, 2007

cântico magistral



não há maestro
na vida
sem perfumes



a luz da euforia
é tida
como estrume



a voz rítmica
do canto
erigida
em azedumes



o lume da palavra
condensa-se
em espada
sem gume



ergamos o rosto
e abracemos a madrugada
com suor da lavra


sem ciúmes
da magia do sol
renascente



a.quadé
07.09.07

1 comentário:

Anónimo disse...

"Escutando o Cântico em Adão"

Que desfilar de sensações em interseções! A fogueira da "palavra" no ritual da iniciação. o Verbo magistral orientando o "cântico" da "madrugada" das emancipações. O homem consolidou-se pedra a pedra usando da sua faculdade sensitiva como o receptáculo para o cognição das coisas corpóreas e inteligíveis que se intercruzam "magicamente" na aperfeiçoamento do Universo. Na "vida" convém "aromas" e "maestros"...e, enfim, labutar "com suor"

Homem de Oliveira Carvalho
30.01.08