Fantasma de Catchalã
enrolado
na manta do vento
vulto da poesia
no soluçar
matinal
vulcão
no pensamento
erupção de um fio de instante
corda do korá
em afinação
coração insuflável
chuva suspensa
em queda oblíqua
corpo da ilusão
congestionado
na hora mágica ambígua
enrolado
na manta do vento
vulto da poesia
no soluçar
matinal
vulcão
no pensamento
erupção de um fio de instante
corda do korá
em afinação
coração insuflável
chuva suspensa
em queda oblíqua
corpo da ilusão
congestionado
na hora mágica ambígua
a.quadé
11.01.08
1 comentário:
Que ode maravilhoso! A ritmo das ondas da praia de Catchalã, na região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau. O poema é tão fantásco como a sereia que encanta com o seu canto matinal que irrompe em melodia de korá congestionando a ilusão em magia e o coração crepita em chuvas oblíquas. Homem de Oliveira Carvalho.
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