terça-feira, julho 31, 2007

Kariem sila

Silêncio! Quero aqui chamar a atenção de todos, para a fruição conjunta do sabor poético engenhada na forja visceral do jovem guineense de 22 anos cujos versos as musas prometeram vigiar com doses de palavras encantatórias recheadas de sentimento sincero e da pátria desfraldade no distanciar e na força pujante da nostalgia.



Justificar a tua ausência

Sinday a única coisa que preciso
é do teu carinho
mas embora longe
não consigo deixar de te amar

Cada noite é um sonho
e cada dia é o começo
de um novo amor
só sei que um dia chamar-te-ei
e tu serás eternamente minha

Eternamente tu meu amor
o tempo somos nós,
tu acabas dentro de mim
e és tu o meu tesouro
a minha linda jóia africana

Não há passos divergentes
para quem quer encontrar
um verdadeiro amor
com o sabor de saber amar

O impossível seduz o meu coração
e a sedução só o tempo a definirá
e deixarei que ele também o devida.

1 comentário:

Pedro Nunes disse...

A propósito das notícias surgidas no Diário de Notícias de que "O empresário Alpoim Calvão foi impedido, na sexta-feira, de sair da Guiné-Bissau e está sujeito a termo de identidade e residência por alegado envolvimento no desaparecimento de uma estátua na ilha de Bolama, disse ontem à Lusa a Polícia Judiciária guineense."

"A estátua em bronze do antigo presidente norte-americano Ulysses Grant, da autoria do escultor Português Manuel Pereira da Silva, foi erguida em Bolama, no arquipélago dos Bijagós, em memória do papel decisivo que o antigo presidente dos Estados Unidos teve no desfecho do diferendo entre Lisboa e Londres sobre a ilha guineense."

O desaparecimento da estátua da ilha de Bolama foi denunciado em meados de Agosto por um cidadão anónimo, tendo o caso sido entregue à Polícia Judiciária da Guiné-Bissau.

"As investigações ocorreram na sequência de uma denúncia", afirmou um inspector da Polícia Judiciária guineense, acrescentando que a estátua foi encontrada enterrada num buraco.

"Há nacionais e estrangeiros envolvidos, nomeadamente Alpoim Calvão", sublinhou.

Segundo o inspector, o empresário português já foi ouvido e reconheceu que a sua empresa de sucata comprou uma parte da estátua.

"Ficou com termo de identidade e residência até o caso ser esclarecido", afirmou.

Eu como filho do escultor Manuel Pereira da Silva fiquei preocupado com a notícia e ao fazer uma pesquisa na web encontrei este fantástico blogue sobre a Guiné-Bissau. Espero que não me leve a mal, mas gostaria de saber mais sobre o que aconteceu a esta estátua.
Um abraço,
Pedro Nunes