Silêncio! Quero aqui chamar a atenção de todos, para a fruição conjunta do sabor poético engenhada na forja visceral do jovem guineense de 22 anos cujos versos as musas prometeram vigiar com doses de palavras encantatórias recheadas de sentimento sincero e da pátria desfraldade no distanciar e na força pujante da nostalgia.
Justificar a tua ausência
Sinday a única coisa que preciso
é do teu carinho
mas embora longe
não consigo deixar de te amar
Cada noite é um sonho
e cada dia é o começo
de um novo amor
só sei que um dia chamar-te-ei
e tu serás eternamente minha
Eternamente tu meu amor
o tempo somos nós,
tu acabas dentro de mim
e és tu o meu tesouro
a minha linda jóia africana
Não há passos divergentes
para quem quer encontrar
um verdadeiro amor
com o sabor de saber amar
O impossível seduz o meu coração
e a sedução só o tempo a definirá
e deixarei que ele também o devida.
terça-feira, julho 31, 2007
Kariem sila
Publicada por Ndongle Akudeta à(s) terça-feira, julho 31, 2007 1 comentários
quinta-feira, julho 19, 2007
Interregno
Tenho estado (do lado de) fora, longe de todas as manifestações qure têm marcado o panorama socio-cultural ou intelectual referente a temática do guiineense no que diz respeito ao ser e o seu pensamento como membro da comunidade existencial do universo em que fomos agraciado. Isso justifica-se por razões de ordem técnico-material. O que não quer dizer que não tenha meditado sobre a atmosfera sob o qual eu respiro. Pelo contrário, estou-me intensivamente implicado na arte de "agradar os irans",como diz o Félix Sigá...
Publicada por Ndongle Akudeta à(s) quinta-feira, julho 19, 2007 0 comentários
A POESIA
A poesia
É como uma fantasia
A verdade de cada linha
Parece só minha,
A expressão é como uma ditadura
Cada um por si
Por mais que dura.
Chama-me Guineense,
Dá-me a liberdade,
Canta-me o gumbé,
E fala-me a verdade
A poesia é uma arma
Que sem temer mata a calma
E sem hesitar tira a alma
Como o relâmpago na árvore
A poesia é a expressão
Da força da emoção
Da liberdade de uma voz na solidão
E faz de mim um cidadão
A liberdade é a realidade,
A consciência é a pura verdade,
A pátria é uma mãe,
A poesia é a arma da injustiça
Aonde cada verso é uma esperança.
Kariem sila
Publicada por Ndongle Akudeta à(s) quinta-feira, julho 19, 2007 0 comentários